SOBRE A VINÍCOLA

A propriedade leva o nome da torre que fica no pátio principal do Château, que é remanescente de um forte lá construído no século XII pelos ancestrais de Montesquieu. A estrutura ocupava uma posição estratégica e controlava a rota entre Bordeaux e Toulouse.

Em 1871, a propriedade atraiu a atenção de Edouard Kressmann, que acabava de fundar o seu negócio de comércio de vinhos na região e ficou seduzido pela qualidade dos vinhos cultivados num notável terroir de cascalho, com relevo acentuado e exposição excepcional.

Alfred Kressmann, filho mais velho de Edouard, adquiriu a propriedade em 1930. Ele mudou o nome: para evitar confusão com seu ilustre homônimo no Médoc: Château Latour passou a ser Château LaTour-Martillac. Seguiu-se então um longo período de reconstrução.

As vinhas, inicalmente de uvas barncas, foram complementadas por Alfred Kressmann com as clássicas castas bordalesas Cabernet Sauvignon ao Merlot. Ao longo dos anos a vinha foi gradualmente ampliada para cerca de 30 hectares.

No início da década de 1930, Alfred Kressmann e seu filho Jean – ambos com notáveis talentos artísticos – criaram um rótulo para sua nova safra. Inspirados pelo movimento Art Déco muito em voga na época, criaram o famoso desenho de listras douradas que adorna orgulhosamente suas garrafas até hoje.

Sob o comando de Jean Kressmann, enólogo apaixonado, o Château produziu excelentes safras de seu vinho tinto; 1959, 1961, 1966, 1970, 1975, 1982 e seu favorito, o 1983.

Hoje, os 6 filhos de Jean Kressmann comandam o Château juntos. Tristan e Loïc, os dois filhos mais novos, gerem a propriedade com a ajuda dos melhores consultores de vinhos de Bordeaux. A cada safra seguinte, eles produzem o melhor deste autêntico terroir de Graves.